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ROTINA

Nossas obrigações diárias nos impedem de abrir a mente ao invisível. Estamos presos a rotina, aos sentidos. Tudo parece claro e óbvio, porém falta a compreensão profunda desses fatos, que preenchem nosso cotidiano. Nossas obrigações trazem agonia. O fim de domingo entristece. Quando somos crianças, achamos que ir a escola é chato. Na adolescência, a

pressão vem da cobrança de entrar em uma faculdade. Quando entramos, aí o tempo passa a ser nosso maior inimigo. Faculdade e estágio. TCC ao final do curso, trabalho efetivado, responsabilidades que crescem a cada dia, a cada promoção. Acreditamos nas nossas convicções, por entender algo mais, por contribuir com a sociedade. Daí, resolvemos nos unir a alguém. Casamos. Maravilhoso! Viajamos juntos, 24hs em sintonia, crescer juntos, pensamentos direcionados a objetivos comuns, vida a dois. Assim passamos por algum tempo. Viagens de fim de semana, ou outros meios de alcançar a felicidade, pelas distrações. O tempo corre. Ao começar a sentir que falta algo, vem os filhos! Ah, esses merecem um capítulo a parte. Esses entram em nossas vidas e as tomam para si. Vivemos por eles. Se éramos presos a rotina diária, hoje somos escravos deles. Tudo é para eles e por eles. Amor maior. Essa fase dura até que eles andem com as próprias pernas, sejam

independentes. E a partir daí, nós ficamos livres. Será? Livres de que? A cada dia que passa, há um conflito de estado psicológico, onde a liberdade, o sentimento de prazer pelo dever cumprido, se deparam com os do saudosismo. Vivemos para atingir esse estado? Ou somos um com ele? Quer saber como será, observe os ‘bem’ mais velhos. Converse com eles e descubra cada frustração, cada êxito, olhe no fundo de seus olhos. Faça esse teste. Quando observamos com profundidade, sentimos mais. Esse sentir é o caminho do

viver livre. Entendemos a vida, seus ciclos, suas nuances, e seus significados. Garanto que é entristecedor, porém preenche a lacuna das necessidades que nos remetem a sapiência. Ao enxergar com profundidade, também enxergamos o amargo de viver. Aprendemos com a empatia. Isso nos foca nos desejos que até então tivemos. Isso nos torna maduro. Motivamos

nossas verdadeiras Vontades . Vivemos para as necessidades com leveza. Passamos a Amar mais, pois somos guiados pela Alma. Pela busca dessa aproximação. Esse é o segredo.

Acreditamos ser e apenas estamos.

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