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AMOR

Sempre me questionei sobre o Amor. Quantas variáveis contém essa palavra, que tem força e dá força a relacionamentos, apesar de ser usada também para prazeres diversos. Na verdade, às vezes mal usada, mal entendida, mal interpretada. O que faz alguém sentir o Amor? Ou o Amor existe por si só? Apenas amamos. Nada nem ninguém consegue mudar esse sentimento. Ele é único. Muitos outros provém do Amor. Afeto, carinho, entrega, e até mesmo paixão. Quem ama é apaixonado, sim. Mas quem tem paixão por algo, ou alguém, não necessariamente ama. A paixão por si só, absorve, consome, criando uma fusão pelo que se apaixona. Nela há o ganhar, o ter para si.  A paixão em sua maturidade pode até ser um caminho para o Amor. O Amor é entrega. Tudo pelo e para o outro, ou algo. Quanto à algo, a música por exemplo, ela te liberta. Na paixão, ela te escraviza, te domina. Há uma liberação química no corpo. Liberamos adrenalina, oxitocina e dopamina. Já a serotonina diminui. Ficamos literalmente viciados no hábito. O Amor te traz paz. Há um equilíbrio entre os sentimentos. Vivemos nossas rotinas com mais serenidade, e transformamos nossa alma. Evoluímos. Crescemos como pessoa. Nos sentimos incluídos em todo sistema. Há diversas expressões que são classificadas como Amor. O Amor pode ser conjecturado em muitas situações, assim como ele se insere em algumas outras. Amamos o filho, o pai, a mãe, os avós, os irmãos, um amigo. Amamos a arte, a música, a profissão. Seja como for expresso, o Amor é único, equipado de um antídoto próprio. Não permite julgar. Não permite a não aceitação. Amamos as pessoas, como elas são de verdade, e com isso compreendemos suas imperfeições. Amamos a vida. O Amor nos torna mais humanos. Ele não faz com que sintamos falta, mas sim alimenta nossa vontade diariamente de estar com a pessoa, ou o objeto amado, sem cobranças. Amar é ser livre e dar liberdade, porém na nossa intimidade, pelo ego, nos tornamos presos a pessoa ou ao objeto, tornando assim o Amor egoísta. Pois é, mesmo amando, alimentamos nosso Ego. Isso nos bloqueia de seguir caminhos mais profundos em nosso ser. De adentrarmos portais menos densos, que exijam nossa verdadeira libertação. Caminhos esses que nos fazem amar de forma incondicional, tudo que existe. Esse entendimento se inicia, de forma primitiva, com a compreensão de que tudo e o todo se complementam, estão interligados. Tudo vibra. Qualquer pensamento, palavra ou ação tem influência em cada partícula do universo. Pelo Amor iniciamos o processo. Pelo conhecimento atuamos no Cósmico. Essa atuação nos torna Um com Deus. Do macro ao micro, a mesma essência. Somos partículas integradas ao sistema universal. Nossa mente consciente cria responsabilidades com a natureza. Vibramos, e atuamos no universo. O conhecimento nos transforma. Passamos a entender. Evoluímos. Esse é o processo ao qual o Amor apenas está inserido, e através dele, chegamos ao nosso objetivo maior, que é vibrar na mesma sintonia que a alma universal, alcançando assim a verdadeira Paz Profunda!

 

 

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