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FRAGILIDADE EMOCIONAL

Quando não temos controle emocional, quando um aspecto de nossa personalidade está fragilizado, quando não estruturamos nossa conduta moral, e deixamos a ética de lado, como um vício, cometemos erros, escolhemos de forma errada. Pouco importa o que. Para nós, basta exteriorizar o que o inconsciente trabalhou, sempre, em nossa vivência como pessoa, e vem a tona angústias, que após, escolhas, decisões erradas, nos consomem. É muito difícil. Tratar esse tipo de problema, sim problema, pois precisa de solução, é uma forma de tentar amenizar, as faltas que temos em nosso interior. Teremos êxito? Sim. Podemos ter. Mas a luta constante contra as decisões que queremos tomar, diante das opções que a vida nos dá, nos faz infeliz quando a contrariamos. O paradoxo do Amor e do Ódio mostra exatamente isso. Quando amamos de verdade, libertamos o outro e não precisamos fazer parte de nada. Quando amamos com apego, sentimos a necessidade do Amor do outro, e com isso não libertamos o outro, consequentemente, nos aprisionamos nessa dependência, que nos faz acreditar que estamos felizes. Isso ocorre até que o outro se incomode, cause qualquer interferência nessa relação e daí ficamos com ódio. Sentimos o ódio por não conseguir amar o outro, com a liberdade que ele precisa. Outro fator preponderante em uma relação é o de sempre olhar para nossas carências e achar que o outro tem responsabilidade sobre elas. Isso não pode ocorrer. Somos e temos que ser livres e responsáveis por nós mesmos. Se há vazio, pensamos que, temos que preenchê-lo com algo ou alguém. Porém esse vazio faz parte daquilo que aceitamos para nós e que não é nosso. O Universo independe de nós e apenas fazemos parte do processo e esse processo nos ensina nas nossas relações interpessoais. Quando chegamos à conclusão de que somos imperfeitos, temos necessidades e delas somos dependentes, trazemos a nossa vida essas necessidades, criadas por nós. Sim, existem as que não criamos, e que não podemos mudar. Mas as criadas por nós, não só podemos mudar, como devemos mudar e toda força que iremos atrair para a nossa vida, nos fará livres, não mais reféns de nós mesmos e das consequências refletidas por nossas escolhas erradas. Se tenho necessidades, ajo como quem não pode escolher. Sou escravo e dependente. Quando olho para minha essência e glorifico cada ação do universo, tudo que atrairei também será glorioso e belo. Esse é um ponto que gera um tema complexo, o da GRATIDÃO. Olhemos para tudo e todos com Amor, e como benção e poderemos ser livres para prosperar. Toda força cármica será suprimida e um novo Dharma será criado, em vida. Se superamos os erros e voltamos a errar, nada muda. Se erramos e mudamos, sem errar novamente, seremos um novo Ser. Esse novo Ser estará um passo mais próximo do ideal humano, pela evolução, que é estarmos mais próximos da energia da Alma que nos é emprestada no nascimento. Sendo assim atingiremos o objetivo máximo que é sermos um com o Deus que habita em cada um de nós, o Deus de nossa compreensão, que habita em cada coração.

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