Quando notamos em alguém um erro, seja ele criminoso, ou não, o que é pior: o erro que a pessoa cometeu ou o nosso sentimento relacionado ao erro dos outros?
No nosso dia a dia passamos por momentos em que nos deparamos com situações embaraçosas, onde nosso convívio faz com que julguemos o outro, sem perceber que o erro em si, não justifica nossas atitudes. Somos livres para compreender qualquer situação, e nos mostramos prontos a crítica, o que nos coloca em uma posição superior ao outro, porém que de nada contribui a evolução dele, nem a nossa. Queremos apontar os erros das pessoas, e cometemos um erro. Deixo um questionamento: O que devemos fazer? Apoiar os erros das pessoas? Ficar quietos diante de algo que de alguma forma nos atinge ou atinge alguém de nosso convívio? Temos todos os dias a impressão de que estamos fazendo o certo, porém, esse entendimento do certo, nos leva a cometer erros. Também erramos. Quantas foram as vezes que nossos erros prejudicaram alguém? O que desejamos no momento que cometemos o erro? Pensemos: de que vale fazer o bem, se nos sentirmos mal? A aceitação é o caminho, porém não é simples, nem fácil reagir de forma positiva a algo negativo.
Deixo aqui uma reflexão: Se sou só, não aprendo com o convívio. O convívio me ensina algo, mesmo que seja algo ruim para mim. O tempo é o senhor de tudo, e o presente a única oportunidade. Usemos com discernimento nossoas ações, de forma equilibrada. Se fazer justo, somente, não é a única opção. Podemos fazer o outro crescer e aprender no erro, e não multiplicar as ações negativas, egóicas, sem razão de ser, e sendo assim, que ele se sinta bem e pronto a acertar em outras oportunidades. É fazer do erro uma oportunidade. Isso tem a ver com a melhoria contínua do ser humano. Pensemos nisso.
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