top of page
Foto do escritorPedro Avila

SÓ O AMOR

Que vida? Vida de expectativas. Vida de alegrias, tristezas. Sonhos. Ilusões. Crenças. Esperanças. Doação. Tempo. Missão? Mas qual a vida ideal? A filosofia trata desse tema. Viver é humano. Isso já nos basta. Somos únicos no universo. E o que pretendemos? De onde viemos para aceitar estar aqui? O planeta é maravilhoso para se viver! Gastamos toda nossa vida em buscas que acreditamos ser fundamentais. São necessárias, mas quem inventou tudo isso? Para que? O mal está aqui por obrigação. Nem deveria existir. Mas a dualidade permite que ele atue de diversas formas. São 80, 90 anos, que passam muito rápido. Mesmo que vivamos intensamente o momento, nosso cérebro não consegue acompanhar essa energia, que vibra de forma acelerada. Muitas informações. Crianças com distúrbios de ansiedade, pois tudo chega muito rápido pela tecnologia atual. Quando vemos chegamos a maioridade, sem se quer viver a infância. Isso nos torna imaturos, sem responsabilidades básicas do aprendizado essencial, que é o de nos descobrirmos. A busca pelo conhecimento interior, as transformações humanas, saem pelo ralo. Não há interesse em se descobrir, mas descobrir sobre  tecnologia, entender o exterior, isso temos como objetivo, para não dizer como obrigação. O que é ser humano nesse mundo tão desumano? O que vamos dizer a nós mesmos quando estivermos perto de nosso fim, independente de qual idade isso chegue? Amanhã ou até mesmo hoje de noite, poderá ser tarde. Temos que refletir sobre isso. Que vida quero para mim? O que me faz feliz? O que me conforta? Aonde fico em Paz, em quais pensamentos? Hoje nosso pensar nas tarefas ocupa um espaço maior, do que o pensar na vida. O que me faz melhor? Sei que olhar para nossas deficiências gera um fator psicológico intenso, que pode nos afastar mais de nós, não pelo medo de mudar, mas por  não aceitá-los, por incompreensão de quem realmente somos, e até de quem podemos ser. Estamos presos a entendimentos que nos entediam, devido a nossos aprendizados e a aceitação daquilo que nos angustia. Nos escondemos muitas vezes, vestimos disfarces para suportar. Pensamos ser melhor não falar sobre, e por não assumirmos nossas deficiências, se torna impossível mudar, transformar, transmutar aspectos sombrios, criados pela aceitação dos paradigmas impostos. A sociedade é cruel. Vivemos na defesa. Nossa alma pede mais do que damos a ela. Somos escravos do que cremos, e da subsistência espiritual e material. Hoje, olhe para você.  O que poderia mudar agora? O que fez até hoje, está a contento daquilo que buscou? Poderia ter sido melhor? Quais as chances de o futuro ser bom? A vida é incompreensível! Tudo pode mudar em segundos. Não há porque sofrer. Tudo faz parte do todo. Do que não dominamos, ou que achamos dominar. Aliás  não há domínio que perdure para sempre. O domínio é transitório. Envelhecemos e envelheceremos, até o nosso fim. E não teremos mais certezas, pois quão distante estivermos do nosso nascimento, maior a possibilidade de percebermos erros incorrigíveis. Não há correção para o que passou. Temos que ter atitudes imediatas a cada instante vivido e isso estressa, por não querermos, mas termos que atuar. O palco é a vida e nós meros coadjuvantes, onde os atores principais são os que decidimos amar. Deixamos nossa vida de lado, para atuar em benefício da vida deles. Quando amamos, deixamos de viver. O que poderia ter mudado? Não amar? O amor é inerente a vida. Nada existe sem o amor. E nós humanos, nos absorvemos em fúria, quando nos sentimos tolos pelo desejo de amar. Mesmo que retribuído, pois não existe o amor verdadeiro. O amor é cíclico, e nossa liberdade está limitada a cada dor e a cada amor que tivermos. Depois do amor vêm todos os outros  sentimentos. A Verdade está no amor.  Amor a nada, apenas amor. Amor incondicional? Sem condições. 

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Post: Blog2_Post
bottom of page