Por que me preocupo tanto? Por quê? Se dessa vida nada se leva? Se o fato que ocorre no agora, vira passado, e o futuro nem chegou? Mas, se eu me preocupo, é no agora. Qual outra hora? Sei, há tantas responsabilidades, tantas tristezas que chegam sem pedir licença, notícias desagradáveis, que sequer nos permitem ficarmos em Paz. Mas o que é ficar em Paz? Todos os dias a Paz se afasta de nós, e vivemos buscando esse reencontro. Sim, ela já esteve presente, nem que seja por alguns segundos, mas ela foge o tempo todo. Sempre tem algo que a faz correr sem direção e nós ficamos sós, tendo que lutar sozinho contra as vicissitudes dessa vida. O acaso tem mais preferência que a Paz. Ele na verdade a coloca de lado a todo instante. Busco caminhos, que sejam seus parceiros, para pelo menos viver momentos com ela. Sei que a Paz não quer compromisso sério com ninguém. A LEI da vida não permite. É só a gente se acomodar, e ela desaparece. E sempre porque novos visitantes chegam para nos transformar, para fazer algo por nós. Não conseguimos enxergar, mas eles estão por aí, só esperando a chance de entrar em nossas vidas. Às vezes nós mesmos que os atraímos, movidos por uma necessidade interior. Estava tudo tão pacato, parado, sem evolução. Não pode. Gostaria que pudesse, mas o anseio de movimento vence sempre. Água parada apodrece. Nos tornamos escravos daquilo que não queremos, para alcançar o que falta. Essas nuances da vida são preponderantes para que a despreocupação entre e nos atinja de forma direta, pela compreensão e pelo entendimento. Sou livre e essa liberdade me dá opção de fazer o que entendo como a melhor forma de estabelecer a Paz. A Paz não é uma busca, mas sim uma consequência das escolhas que temos. Penso muitas vezes que, essas escolhas são formas de chegarmos a objetivos criados por nós, que podem nos desviar do caminho da Paz, pois trazem consigo conflitos, dificuldades, e sentimentos nocivos a nossa vida, a nossa vivência interior. A dualidade natural nos expõe a pontos perigosos, e muitas vezes irreversíveis, os quais não compreendemos. Daí surge a aceitação do retorno, infalível e transformador. Somos por todo tempo movidos pelo Ego. Até mesmo quando somos gratos. O fator da preocupação nos move, e nos faz sempre acreditar que haverá uma ‘luz no fundo do túnel’, trazendo-nos a força da esperança, que equilibra a cadeia, trazendo harmonia e consequentemente a prosperidade em todos os campos. Somos energia. O universo é energia. O como vibramos reproduzirá as tendências dessa harmonia. O uso do resultado é preponderante para estarmos em Paz.
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