Felicidade
O que é Felicidade? Meio ou fim? Buscamos algo que sequer sabemos definir. Se não definimos, não conseguimos entender o que ela é. Se não sabemos o que ela é, como entender o que nos faz feliz? Sentindo. Ao sentir nos deparamos com conclusões definidas pelos nossos sentidos, pelo nosso convívio, pelas nossas emoções e desejos. Ficamos reféns desse sentir, desse querer e muitas vezes planejamos o como deve ser, por não ter sido, e acabamos não conquistando, e isso nos frustra, nos entristece, e algumas vezes passamos a duvidar de nossas escolhas, de nossa capacidade, de nossa sorte, ou até mesmo de Deus. Grande erro! O Homem como criação divina reencarna com o principio de atingir seu estado máximo, equiparar-se a pureza da alma. Esse grau de perfeição nos remete a outras formas de vida, diferente da vida encarnada. E Deus em nada participa dessas situações boas ou ruins. Apenas a Lei nos direciona para aquilo que nos leve a nosso maior grau de evolução, dito acima. Portanto, existem meios que nos iludem e mostram caminhos tortuosos como o caminho ideal, pois presos ao Ego, pouco podemos definir aquilo que é ideal no processo. Por isso são muitos os momentos que vivemos e nos deparamos com situações inusitadas, impulsionadas pelo nosso interior e que sem planejamento, nos ensinam e nos direcionam ao caminho ideal a nossa evolução. O segredo disso está em nos movimentarmos nas buscas que nos remetam ao trabalho de nos encontrarmos com nosso Deus interior. Ele sim está a nosso serviço, porém precisa que atravessemos as provas com pureza de coração, que trabalhemos no auxilio ao próximo, assim como pratiquemos o bem pelo bem, usando todos adjetivos e qualidade puras e positivas, como altruísmo, paciência, lealdade, fidelidade a si mesmo, e outras ligadas diretamente ao desapego pessoal. Missão difícil, porém um caminho árduo, sem volta, e que trará pelo sofrimento da abdicação pessoal e do empenho pela força de vontade, no uso correto e ideal do livre arbítrio, a Felicidade tão desejada.