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Foto do escritorPedro Avila

DESILUSÃO

Vou na Verdade, pela verdade,

No caminho do bem,

Pelo certo.

Sonho, às vezes, sem me iludir,

Com propósito, com paixão,

Um querer sem compromisso.

Fazer tudo com vontade plena,

E com auxílio do Amor.

Há muito que se fazer,

Sempre há.

E na inconstância encontro prazer,

Prazer de nada realizar,

Nem se quer de pensar.

Sem objetivos, sem desejos.

Me sinto livre da vida comum,

E na ânsia de nada fazer, nada querer,

Vejo a ansiedade chegar, de mala pronta.

É, nem tudo que queremos, temos.

E pelo que queremos,

Iremos ter o que não desejamos.

Tudo precisa seguir. Conosco ou não.

Sendo assim, me sinto fraco,

Aonde mais busco força.

Na compreensão do que creio,

Passo a duvidar.

Uma loucura sóbrea.

Uma sobriedade louca.

De nada ter, quando acreditava,

De tudo desacreditar ao possuir.

Porque a semente que brota conhecimento, entendimento,

Traz tristeza e desacolhimento.

 

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