Vou na Verdade, pela verdade,
No caminho do bem,
Pelo certo.
Sonho, às vezes, sem me iludir,
Com propósito, com paixão,
Um querer sem compromisso.
Fazer tudo com vontade plena,
E com auxílio do Amor.
Há muito que se fazer,
Sempre há.
E na inconstância encontro prazer,
Prazer de nada realizar,
Nem se quer de pensar.
Sem objetivos, sem desejos.
Me sinto livre da vida comum,
E na ânsia de nada fazer, nada querer,
Vejo a ansiedade chegar, de mala pronta.
É, nem tudo que queremos, temos.
E pelo que queremos,
Iremos ter o que não desejamos.
Tudo precisa seguir. Conosco ou não.
Sendo assim, me sinto fraco,
Aonde mais busco força.
Na compreensão do que creio,
Passo a duvidar.
Uma loucura sóbrea.
Uma sobriedade louca.
De nada ter, quando acreditava,
De tudo desacreditar ao possuir.
Porque a semente que brota conhecimento, entendimento,
Traz tristeza e desacolhimento.
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